Camilo Prado - Pulcritude (2006)
Brochura, em papel pólen bold 90gr, 68págs.
Formato: 20x12cm.
(2a.) Tiragem de 60 exemplares.

R$ 12,00 (- registro módico, incluso)

"Camilo Prado, insensível aos gritos de dor e prazer, retoma seus ímpetos!
Nos três contos aqui reunidos, não há nenhum que não percorra os caminhos mais proibidos para uma pena atual; acostumado a chamar de pudicos os que só fazem metade do caminho, não tenho mais dúvida de que os fatos aqui narrados sorveram e me fizeram sorver um poderoso veneno: a silhueta lúbrica de suas personagens. Aqui se encontrará a jovem camponesa Adeline, apressada em gozar (e queimar!) sob o efeito d'O cinismo de Santo Antônio; se verá a perda da timidez de Adriane, em apego à sua virtude lasciva em Pulcritude; e depois, ao passo de uma noite, se conhecerá a mórbida história de Fernando, em Uma noite na travessa Ratclif. Ao se percorrer então o caminho destes contos, nem mesmo um raio de ira divina que ali incida produzirá tamanho efeito como as cenas que se virão, porque apreciá-las sem pudor seria a glória de deus!" [Conde de Lêmur]
[Contos: O cinismo de Santo Antônio/ Pulcritude/ Uma noite na Travessa Ratclif].



Floriano Martins - Sobras de Deus (2008)
Brochura, miolo em papel pólen soft 80gr, 140págs.
Formato: 20x13cm.
(2a.) Tiragem de 60 exemplares.
Capa e vinhetas de Floriano Martins.

[esgotado]

Primeira novela do poeta, editor, ensaísta e tradutor, Floriano Martins. Autor, entre outros, do livro O Começo da Busca (Escrituras, 2001), dedicado ao Surrealismo na América Latina. Editor da Agulha Hispânica - Revista de Cultura, conferencista e organizador de algumas mostras especiais dedicadas à literatura brasileira para revistas em países hispano-americanos: "Narradores y poetas de Brasil" (Blanco Móvil, México, 1998), "La poesía brasileña bajo el espejo de la contemporaneidad" (Alforja, México, 2001) e "Letras del Brasil" (El Búho, Ecuador, 2007). Também organizou a mostra "Poesia peruana no século XX" (Poesia Sempre, Brasil, 2008), ao mesmo tempo em que foi co-responsável pelas edições especiais "Poetas y narradores portugueses" (Blanco Móvil, México, 2003), "Surrealismo" (Atalaia Intermundos, Lisboa, 2003) e "Poetas y prosadores venezolanos" (Blanco Móvil, México, 2006).
Floriano coordena também a Coleção
O Começo da Busca da Edições Nephelibata.



Alfonso Peña - A Nona Geração (2008)
2a. edição. Brochura, em papel pólen bold 90gr, 92págs.
Formato: 20x12cm.
Tiragem de 60 exemplares.
Tradução, prólogo e capa de Floriano Martins.

[esgotado]

"Ao depurar personagens que mais funcionam como contra-personagens, gente sem glamour algum, sem nenhuma lição sublime de vida para exibir, Alfonso Peña foi tecendo uma galeria marginal de tipos, o comum dos mortais, que está ali apenas por estar, como na própria vida. Uma subversão de nossa precária idéia de transcendência". [Floriano Martins].
Alfonso Peña (Costa Rica, 1950): Narrador, ensaísta e editor. Autor de livros como Noches de celofán (1996), La novena generación (1991) e Labios pintados de azul (2004). Atualmente dirige as Ediciones Andrómeda e a Revista Matérika. Contacto: manija05@yahoo.es.
[Contos: Com um pé no asfalto/ ...Escutávamos transmissões estrangeiras a quarenta metros.../ A nona geração/ Como se fosse hoje/ Salão Magirus/ Orelhas de couve-flor/ Palheta luminosa de madrepérola/ Obeah man!].




Impulsos e Convulsões - contus urbanus 
Carlos A. Casotti (2021)
Brochura, miolo em papel pólen soft 80gr, 146págs.
Capa em papel mi-teintes 160gr
Formato: 20,5x14,5cm.
Tiragem de 70 exemplares.
Com capa e mais 17 ilustrações do autor.

R$ 35,00 (+ R$ 8,00 - registro módico)

Crescendo na ilha da magia perdi de certa forma a magia quando completei quinze anos e mergulhei completa e profundamente na cultura obscura e marginal do mundo punk. O adolescente que até então se contentava com a vida pacata de colégio e praia de repente se viu “desperdiçando” as tardes e noites no calçadão da Felipe Schmidt ou bares da Conselheiro Mafra, bebendo vinho barato e trocando zines e cassetes com os poucos jovens de preto que ousavam odiar reggae e amavam a música mal tocada e ácida dos centros urbanos do país e mundo afora. Final dos anos oitenta e começo dos noventa foram marcados pelo punk manezinho de bandas legitimamente obscuras como Lixo Urbano, Sobreviventes do Aborto, Marcha Fúnebre ou Chute no Saco, pra citar algumas. Com 19 anos resolvi abortar a vida em família no Desterro e fui viver na capital paranaense, numa ocupação no bairro do Boqueirão. Durante quatro anos vivi lá como punk semi-mendigo tentando pôr em prática a utopia anarquista de um mundo sem regras, onde a rotina girava em torno das nossas bandas, nossa serigrafia, nossos zines e nossa insaciável sede por tudo que pudesse alterar a sanidade e sobriedade dos nossos cérebros jovens. Durante esse período surgiram histórias que mais tarde viraram metade dos contos que aqui se encontram... ou pelo menos o pouco do que pude me lembrar... Chá de Lírio não é exatamente o remédio pra perspicácia mental.

Em junho de 1999 me vi atravessando o oceano atlântico em busca de uma nova vida na Europa, mais precisamente: Londres. A mudança geográfica não impediu que levasse comigo meus sonhos bizarros de uma vida às margens de tudo e todos. Continuava morando em ocupações, os squatts, tocando em bandas ensurdecedoras e abastecendo nossas moradias com o lixo que a sociedade européia insiste em desperdiçar. O álcool e a enorme quantidade de comida trazida do lixo nos ajudava a suportar os longos meses de inverno... Os “bicos” num trabalho ou outro me davam a chance de sair e perambular pelos pubs londrinos atrás dos incontáveis shows punks que tive a sorte de presenciar. O manezinho vivia o sonho do “Johnny” em Londres e o pesadelo de uma vida marcada pela inconstância de uma mente inquieta e hostil.

A arte sempre agiu como metadona pro meu ego e alter-ego superarem os momentos de imensa crise existencial. Passei boa parte dos 19 anos que lá vivi desenhando muito. Desde capas de discos, cartazes pra shows, artes pra camisetas, tatuagens, até ilustrações pra livros e murais em parede. Metade dos contos que aqui se encontram foram escritos durante um inverno desses que passei em Londres, trancado no meu quarto com garrafas de uísque, palheiro, e uma máquina de escrever velha, porém resiliente, doada pelo meu amigo Ben.

Nos dias de hoje, o jovem de 42 anos que aqui lhe escreve se encontra, após quase duas décadas na “gringa”, de volta à ilha do Desterro. Vivendo um dia de cada vez cercado pelas canetas, as telas, as tintas e os discos, e através dos contos que aqui releio e reedito, tentando buscar a essência, ou sentido de uma vida dedicada a desaprender tudo aquilo que me foi ensinado. A tarefa é árdua pra mim e pra qualquer um que ouse tamanha afronta. Diferente do gato eu não tenho sete vidas, então por mais estúpidos e inconseqüentes que esses belos contos lhe pareçam, não se esqueça que só se vive uma vez. Intensamente insano, mas intensamente...


Contos deste volume:
Tributo à inimizade/ O mercado das frutas/ Um ato lírico/ Ambição/ Não tão Belo Horizonte/ Sonhar fede e custa caro/ Suomi/ Do Sul ao Norte/ O estupro de Brow Ale/ Matadouro/ A grande lingüiça.


  


  


    


H. P. Lovecraft - A Música de Erich Zann (2011)
Brochura, em papel pólen soft 80gr, 140págs.
Formato: 20x13,5cm.
Tiragem de 60 exemplares.
Tradução de Renato Suttana.

R$ 30,00 (+ R$8,00 - registro módico)
Aquisição: edicoes.nephelibata@gmail.com

"Howard Phillips Lovecraft (1890-1937) nasceu em Providence, Rhode Island, nos Estados Unidos. Interessou-se desde cedo pela ciência e por suas conquistas modernas, bem como pelo ocultismo. Passou em retiro a maior parte de sua vida adulta, dedicando-se à composição de histórias de terror e de sobrenatural que influenciariam o desenvolvimento da moderna ficção científica.
Sua escrita, de teor imaginativo e não raro poético, desdobrando-se em estilos narrativos que combinam a ilusão de autenticidade e a verossimilhança com os lances mais extraordinários da invenção, é povoada por figuras aterrizadoras, tais como extraterrestres e monstros misteriosos, que se interligam numa saga de teor mitológico cujas facetas se entremostram em contos de conteúdo metafísico." [RS/CP]

[Contos : Celephais / Do além / O executor elétrico / A tumba / A música de Erich Zann / O forasteiro / O alquimista]

Leia o prefácio completo aqui.
Os Fungos de Yuggoth aqui.


Renato Suttana (1966) é professor da Universidade Federal da Grande Dourados e autor dos livros Visita do fantasma na noite (2002), O livro da noite (2005), João Cabral de Melo Neto: o poeta e a voz da modernidade (2005), Bichos (2005), Uma poética do deslimite: poema e imagem na obra de Manoel de Barros (2009), Fim do verão (2009), Bicicletas (2010) e Qualquer um (2010), além de outros editados em formato eletrônico na internet. Tem traduzido para o português contistas e poetas de língua inglesa e espanhola

Outras publicações de Renato Suttana pela Nephelibata:
Outros Bichos (2011), poesia.
Um Cavaleiro no Céu (2011) de Ambrose Bierce, contos.

Confira também este projeto de publicação do site Lovecraft
.



III Novelas Exemplares & 20 Poemas Intransigentes
Vicente Huidobro & Hans Arp (2012)
Brochura, em papel pólen soft 80gr, 96 pgs
Formato: 13 x 19 cm
Tiragem de 60 exemplares
Tradução e nota preliminar de Floriano Martins
Coedição Edições Nephelibata e Sol Negro Edições

R$: 22,00 
Aquisição:  edsolnegro@hotmail.com

“O ano é 1931. Dois amigos em férias se divertem com uma escritura improvisada a partir de três temas. É possível imaginar a temperatura do riso em ambos pela própria frequência das frases em cada um dos textos, três brevíssimos relatos que são um exercício frenético de colagem de lugares-comuns.” [Da Apresentação de Floriano Martins]

[Contos e poemas]

Para ver imagens de páginas do livro confira Sol Negro Edições.



Villiers de L'Isle-Adam - Claire Lenoir (2013)
Brochura, em papel pólen soft 80gr, 174págs.
Formato: 20,5x14cm.
Tiragem de 40 exemplares.
Tradução e prefácio de Camilo Prado.

[esgotado]

"Claire Lenoir foi publicada pela primeira vez em 1867, com o título Histoires moroses: I. Claire Lenoir, na Revue des Lettres et des Arts, da qual Villiers foi o redator chefe. A novela saiu em capítulos espalhados pelos 25 volumes editados entre 13 de outubro de 1867 e 29 de março de 1868.
  Posteriormente foi incluída, com algumas alterações, no livro Tribulat Bonhomet de 1887, obra que reúne outros quatro contos com o sádico, cínico e bizarro personagem: Doutor Tribulat Bonhomet.
  Escrito segundo a “estética” de Allan Poe, Claire Lenoir é uma dessas obras únicas que só o século XIX poderia ter criado, e que só um obsessivo idealista como Villiers poderia ter escrito. Irônica, filosófica e mórbida, mescla muito singular que, aliada a sua estranha estrutura, lhe dá esse caráter de originalidade própria de um escritor que foi um dos mestres da geração decadente-simbolista."
  
"Um romance único neste século. Uma genial mescla de ironia, metafísica e terror."
Paul Verlaine

"Grande, admirável e trágica bufonaria, onde convergiram, para aí fazer talvez a criação mais original do século, todos os dons do sonhador, do ironista e do filósofo."
Remy de Gourmont

"Admirável criação do arquétipo do positivismo moderno."
Gustave Guiches

"Ele criou uma espécie de fantástico novo, o fantástico científico."
Georges Rodenbach

"Bonhomet... é um profanador de sepulturas, um escavador de abismos, um transgressor de interditos — o contrário de um burguês."
Jean-Paul Bourre


Clique na imagem para ler a página:







Robert Desnos - Liberdade ou Amor! (2014)
Brochura, em papel pólen soft 80gr, 140págs.
Formato: 20x14cm.
(2a.) Tiragem: 60 exemplares.
Com ilustrações e vinhetas de Grandville.
Prefácio de Cláudio Willer.
Tradução de Eclair Antonio Almeida Filho e Odúlia Capelo.

R$ 30,00 (+ R$ 8,00 - registro módico)

"Liberdade ou Amor! é a grande narrativa onírica da primeira metade do século 20. A prosa surrealista produziu obras extraordinárias, a começar por Nadja, entre outras que romperam a barreira dos gêneros literários. Nenhuma comparável a esta, pelo modo como realiza o que Gérard de Nerval havia chamado de “efusão do sonho na vida real.” A sequência logo no início, da lírica chuva de luvas enquanto o narrador segue Luisa Lâmina, um ponto alto da prosa poética. O relato da visita do Corsário Soluço ao Clube dos bebedores de esperma, em páginas combinando literatura libertina e sua sátira.”

“Principalmente, Liberdade ou Amor! consagra a metrópole como ambiente onírico. Alucinógena, psicodélica por antecipação, fará que seu leitor, ao flanar, perambular pela metrópole, sempre veja mais, possuído pela sensação de fazer parte de um sonho; no entanto, um sonho radicalmente real.”

“Desnos realizou a fusão de poesia e vida em episódios que o tornam personagem biográfico e não apenas autor. Merece destaque o programa de rádio que criou, interpretando sonhos, em 1937, assim como, em 1940, seu "correio de sonhos" na revista feminina Pour elle. Assinava Hormidas Belloeil - nome, dizia, de um personagem que o visitava durante o sonho."

[do prefácio de] Cláudio Willer



Dos tradutores:

Eclair Antonio Almeida Filho. É professor do curso de Tradução Francês da UNB desde 2009. Dedica-se à tradução de poetas surrealistas e beatniks.
Odúlia Capelo. Funcionária pública, começou a traduzir na maturidade, principalmente da língua francesa.

Da dupla também são as traduções de Nada, seguido de Alguma coisa de Xavier Forneret e Gestas e opiniões do Doutor Faustroll, pataphysico – Romance neoscientifico de Alfred Jarry, esta última ainda no prelo.


 



Xavier Forneret - Nada, seguido de Alguma coisa (2015)
Brochura, em papel bold 90gr, 94págs.
Formato: 20x14cm.
Tiragem de 60 exemplares.
Tradução de Eclair Antonio Almeida Filho e Odúlia Capelo.
Prefácio de Floriano Martins.
Ilustrações de Aline Daka.

[esgotado]

"Xavier Forneret (1809-1884) nasceu em Beaune, interior da França. Para seus contemporâneos foi apenas um rico excêntrico. Para os póstumos, um legítimo precursor dos surrealistas, prefigurando até mesmo a escrita onírica do Conde de Lautréamont.
Nada foi publicado em 1836 (com o irônico sub-escrito Em benefício dos pobres) juntamente com Alguma coisa, que ainda hoje é publicado em anexo. Aqui, além desses dois textos, o leitor encontra um dos seus contos mais afamados: O diamante da relva (1840), podendo assim pela primeira vez ler em português uma das mais antigas e autênticas raízes do Surrealismo."

Dos tradutores:

Eclair Antonio Almeida Filho. É professor do curso de Tradução Francês da UNB desde 2009. Dedica-se à tradução de poetas surrealistas e beatniks.
Odúlia Capelo. Funcionária pública, começou a traduzir na maturidade, principalmente da língua francesa.

Da dupla também são as traduções de Liberdade ou Amor! de Robert Desnos e Gestas e opiniões do Doutor Faustroll, pataphysico – Romance neoscientifico de Alfred Jarry, esta última ainda no prelo.


VOLTAR


Nephelibatas em movimento