Conde de Lêmur
Enquanto os Tempos Forem Nublados Estarás Só (2006)
Brochura, em papel pólen bold 90gr, 88págs.
Formato: 18x14cm.
Tiragem de 50 exemplares.

[esgotado]

"Alguns nascem póstumos, escreveu n'algum lugar Nietzsche. E este dístico cabe bem ao meu incógnito amigo, Conde de Lêmur. O lugar, se é que há um para sua verve, é o passado. Seus irmãos de estro estão lá pelos fins do século XIX, rebatendo a língua culta contra os muros do populacho, forjando imagens interiores para os raros – de espírito e de intelecto –, mestres sinistros da poesia etérea, filhos do longínquo país do Símbolo, habitantes de ermas Torres... Que bom que nascem póstumos, pois só assim vimos como a poesia planta raízes na alma dos Eleitos, que são sempre os emparedados, em qualquer época e lugar. E assim sendo, permanecem herdeiros fiéis das liras antigas, da poesia d'outrora, e estrangeiros, no tempo e no espaço – como o é este insigne Conde, e seu canto, provindo da distante e extraordinária Lemúria..." [Francisco Chelyfer].

Nephelibatas em movimento